quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Problema de Matemática

Hoje vou brincar de professor de matemática. Vou passar alguns problemas para você resolver.

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Problema nº1

Um professor trabalha 5 horas diárias, 5 salas com 40 alunos cada. Quantos alunos ele atenderá por dia?

Resposta: 200 alunos/dia.

Se considerarmos 22 dias úteis, quantos alunos ele atenderá por mês?

Resposta: 4.400 alunos por mês.
Consideremos que nenhum aluno faltou (hahaha) e que cada um deles resolveu pagar ao professor com o dinheiro da pipoca do lanche: 0,80 centavos, diárias. Quanto é a fatura do professor por dia?

R: 160,00 reais diários

Se considerarmos 22 dias úteis, quanto é faturamento mensal do mesmo professor?

R: Final do mês ele terá a faturado R$ 3.520,00.


Problema nº2

O piso salarial é 1.187 reais, para o professor atender 4.400 alunos mensais. Quanto o professor fatura por cada atendimento?

Resposta: aproximadamente 0,27 mensais

(vixe, valemos menos que o pacote de pipoca)... continuando os exercícios...


Problema nº3

Um professor de padrão de vida simples, solteiro e numa cidade do interior, em atividade, tem as seguintes despesas mensais fixas e variáveis:

Sindicato: R$12,00 reais

Aluguel: R$350,00 reais ( pra não viver confortável)

Agua/energia elétrica: R$100,00 reais (usando o mínimo)

Acesso à internet: R$60,00 reais

Telefone: R$30,00 reais (com restrições de ligações)

Instituto de previdência: R$150,00 reais

Cesta básica: R$500,00 reais

Transporte: sem dinheiro

Roupas: promocionais

Quanto um professor gasta em um mês?

Total das despesas: R$1202,00

Qual o saldo mensal de um professor?

Saldo mensal: R$1187,00 - 1202= -15 reais, passando necessidades


Agora, eu te pergunto:

- Que dinheiro o professor terá para seu fim de semana?

- Quanto o professor poderá gastar com estudos, livros, revistas etc.

- Quanto vale o trabalho de um professor??
- Isso é bom para o aluno???
- Isso é bom para a educação pública do Brasil??

Agora, olhe a pérola que um Governador disse.

" Quem quiser dar aula faça isso por gosto, e não pelo salário.
Se quiser ganhar melhor, peça demissão e vá para o ensino privado "




VOCÊ ACHA QUE OS GOVERNADORES DEVEM ABRIR

MÃO DE SEUS SALÁRIOS E GOVERNAR POR AMOR?


CAMPANHA

Governadores doem seus SALÁRIOS e governem por

AMOR !"


Vamos espalhar isso aos 4 ventos e aumentar a campanha:


DEPUTADOS FEDERAIS E ESTADUAIS, MINISTROS, SENADORES, DOEM

SEUS SALÁRIOS E TRABALHEM POR AMOR!


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

E nós professores....

Infelizmente não é um caso isolado e sim a realidade que as escolas
estão se tornando...

História de um professor
16 de julho de 2011
Caro Juremir (CORREIO DO POVO/POA/RS)!

Meu nome é Maurício Girardi. Sou Físico. Pela manhã sou vice-diretor
no Colégio Estadual Piratini, em Porto Alegre , onde à noite leciono a
disciplina de Física para os três anos do Ensino Médio. Pois bem, olha
só o que me aconteceu:estou eu dando aula para uma turma de segundo
ano. Era 21/06/11 e talvez pela entrada do inverno, resolveu também ir
à aula uma daquelas alunas “turista” que aparece uma que outra vez
para “fazer uma social”. Para rever os conhecidos. Por três vezes tive
que pedir licença para a mocinha para poder explicar o conteúdo que
abordávamos. Parece que estão fazendo um favor em nos permitir um
espaço de fala. Eis que após insistentes pedidos, estando eu no meio
de uma explicação que necessitava bastante atenção de todos, toca o
celular da menina, interrompendo todo um processo de desenvolvimento
de uma idéia e prejudicando o andamento da aula. Mudei o tom do pedido
e aconselhei aquela menina que, se objetivo dela não era o de estudar,
então que procurasse outro local, que fizesse um curso à distância ou
coisa do gênero, pois ali naquela sala estavam pessoas que queriam
aprender''e que o Colégio é um local onde se vai para estudar''.Então,
a “estudante” quis argumentar, quando falei que não discutiria com
ela. Neste momento tocou o sinal e fui para a troca de turma. A menina
resolveu ir embora e desceu as escadas chorando por ter sido
repreendida na frente de colegas. De casa, a mãe da menina ligou para
a Escola e falou com o vice-diretor da noite, relatando que tinha
conhecidos influentes em Porto Alegre e que aquilo não iria ficar
assim. Em nenhum momento procurou escutar a minha versão nem mesmo
para dizer, se fosse o caso, que minha postura teria sido errada.
Tampouco procurou a diretora da Escola. Qual passo dado pela mãe?
Polícia Civil! Isso mesmo, tive que comparecer no dia 13/07/11 na
oitava delegacia de polícia de Porto Alegre para prestar
esclarecimento por ter constrangido (?) uma adolescente (17 anos),
''que muito pouco frequenta a aula e quando o faz é para importunar,
atrapalhar seus colegas e professores''. A que ponto que chegamos?
Isso é um desabafo. Tenho 39 anos e resolvi ser professor porque
sempre gostei de ensinar, de ver alguém se apropriar do conhecimento e
crescer. Mas te confesso, está cada vez mais difícil. Sinceramente,
acho que é mais um professor que o Estado perde. Tenho outras opções
no mercado.
Em situações como essa, enxergamos a nossa fragilidade frente ao
sistema. Como leitor da tua coluna, e sabendo que abordas com
freqüência temas relacionados à educação, ''te peço que dediques umas
linhas a respeito da violência contra o professor''.


NÃO PRECISAMOS DE PROFESSORES
NÃO PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO
AFINAL, PARA QUE SER UM PAIS DE 1° MUNDO SE ESTA BOM ASSIM


Está bom, eu quero mais!
ESSE É O NOSSO BRASIL!!!

Contribuição de uma aluna do IFSul... repassando!!!