UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
PÓLO DE HERVAL
CURSISTA: Eduardo Garralaga Melgar Junior
DATA: 19 de junho de 2011.
MÓDULO Rádio de Herval
ETAPA 1 - Atividade 2 – Enquete - Faça uma enquete com alguns alunos de sua escola e com os professores interessados em cooperar com o projeto de implantação de uma rádio na escola. Essa enquete será importante para descobrir os interesses dos alunos e professores p or temas, músicas, tipos de reportagens, etc.
Esta atividade pode ser considerada como uma pequena enquete sobre a relação daspessoas com o rádio em seu dia-a-dia. Um pequeno questionário pode ser elaborado e distribuído ao grupo de trabalho com o qual se pretende desenvolver atividades educativas radiofônicas. Ele pode ser composto pelos cursistas do módulo, colegas de escola ou — o que seria mais desejável — por alunos.
Como não estou em sala de aula e exerço atividades profissionais sem vínculo com o espaço/afazer escolar, decidi aplicar está enquete aos professores do IFSUL, com a ajuda da professora/tutora Cláudia, utilizando as perguntas sugeridas na atividade, modificando algumas e acrescentando três, totalizando dez questões, a serem abordadas nesta enquete.
ENQUETE:
1) Quanto tempo de atuação docente você tem?
a. até 10 anos
b. de 10 a 20 anos
c. mais de 20 anos
2) Com que freqüência, habitualmente, ouço o rádio?
a. diariamente
b. de vez em quando
c. raramente
3) Quando ouço o rádio, eu…
a. concentro-me nesta atividade
b. tento ouvi-lo enquanto faço outras coisas
c. ligo e deixo tocar sem prestar muita atenção
4) Quando ouço o rádio, em que estou interessado?
a. educação (cursos)
b. informação (notícias)
c. diversão (música, humor)
5) No IFSUL, existem oportunidades para se ouvir o rádio?
a. quase sempre
b. eventualmente
c. raramente ou nunca
6) Dentro de um projeto pedagógico, na minha opinião, o rádio pode ajudar...
a. muito
b. um pouco
c. nada
7) Numere em ordem de preferência qual(is) abordagens uma rádio deve priorizar no espaço escolar:
( ) Informações da escola.
( ) Informações sobre o bairro em que a escola se localiza.
( ) Cultura (teatro, filmes, museus, etc).
( ) Dica e comentário de filmes.
( ) Dica e comentário de livros.
( ) Outro. Quais?
8) Durante a docência no IFSUL, você utiliza o rádio?
a. muito
b. um pouco
c. nada
9) Se você já utilizou o rádio, como avalias esta integração?
a. Pouco produtiva
b. Produtiva
c. Muito Produtiva
10) Numere em ordem de preferência qual a mídia mais importante para seu afazer pedagógico:
( ) Rádio
( ) Televisão/Vídeo
( ) Computadores
Justificativa e interpretação dos dados.
Solicitei a Tutora Cláudia que enviasse a enquete aos (as) professores (as) do IFSUL, instituição formadora do Curso que demanda este trabalho. Objetivei buscar dados que pudesse me responder à seguinte problematização: Como é a relação dos (as) professores (as) da minha instituição formadora com esta importante mídia no seu afazer pedagógico? De que maneira ela se apresenta dentro do Instituto Federal e quais suas implicações nas relações que ali se estabelecem? Sete professores (as) que participaram da enquete, um número pequeno, porém de um contraste que não imaginava. Num primeiro momento, busquei investigar sobre o tempo de atuação docente destes profissionais, pude averiguar que três professores (as) exercem a docência por um período de 10 anos, dois de 10 a 20 anos e dois professores possuem mais de 20 anos experiência no exercício da docência. Mostramos que ambos os entrevistados, possuem experiências semelhantes, cada qual dentro de seu tempo de atuação.
O tempo de atuação docente não interferiu na maneira com que todos (as) professores (as) se relacionam com o rádio, seja em seus afazeres escolares ou mesmo domésticos.
Dos (as) professores (as) três raramente assistem o rádio, dois de vez em quando e apenas dois usam o rádio diariamente para distintas finalidades. Quando perguntado sobre quais ações fazem concomitante com o rádio, percebe-se no gráfico que nenhum (a) professor (a) concentra-se no exercício de simplesmente escutar o rádio (como fazemos ao ver um filme, ler um livro, por exemplo), um (a) professor (a) liga e deixa tocar sem prestar muita atenção e seis professores (as) “tenta” escutá-lo enquanto executa outras atividades.
O gráfico a seguir mostra que o rádio é usado quase que exclusivamente para diversão (música, humor), e por vezes, para saber algum tipo de informação. O que mais chama atenção neste gráfico, é que nenhum (a) professor (a) usa o rádio para interesses na área da educação, ao menos, pelo menos na hora da enquete isto passou despercebido pelos docentes.
Quando pergunto se no IFSUL existem oportunidades para se ouvir o rádio, quatro professores (as) afirma que raramente ou nunca, dois docentes nos evidenciam que eventualmente a penas um (a) professor (a) nos fala que sempre. É nítido o contraste que existe entre estes sete professores (as), mais da metade deixa a entender que estes espaços inexistem, os demais, nos faz pensar que esses espaços coexistem com seus afazeres. Desse mesmo modo, para seis professores (as) dentro de um projeto pedagógico o rádio pode ajudar um pouco, outros dois professores (as) afirmam que pode ajudar muito.
Quando solicitado que numerassem em ordem de preferência qual (is) abordagens uma rádio deve priorizar no espaço escolar, obtive os seguintes dados:
Dos sete professores (as) entrevistados, quatro elegem como prioridade exclusiva o uso do rádio para obter informações sobre a escola, três para informações sobre Cultura (teatro, filmes, museus, etc). Como segunda opção, três professores (as) afirmam que usam o rádio para saber informações sobre o bairro em que a escola se localiza, um (a) sobre cultura (teatro, filmes, museus, etc) e outro (a) para saber algumas dicas e comentários sobre filmes.
Esgotada a primeira e segunda opção, um (a) docente usa como terceira prioridade, o rádio para obter informações sobre o bairro em que a escola se localiza, outro sobre (a) cultura (teatro, filmes, museus, etc) e ainda um (a) descreve que usa o rádio para informações sobre a área profissional de atuação dos cursos técnicos.
Como quarta prioridade, dois (uas) professores (as) usa para saber dica e comentário de filmes, um (a) para informações da escola, outro (a) para cultura (teatro, filmes, museus, etc) e um (a) outro (a) docente para obter dica e comentário de livros.
Um (a) professor (a) usa o rádio em quinta opção para saber informações da escola, outro (a) informações sobre o bairro em que a escola se localiza, e ainda, um (a) docente utiliza para saber dica e comentário de filmes, outros (as) dois (uas) elegem dica e comentário sobre filme, como sua quinta opção. Surge uma sexta opção para um (a) docente, a utilização do rádio para obter dica e comentário sobre filmes.
Não é nenhuma surpresa os dados que serão demonstrados através do gráfico a seguir, como pudemos perceber, a atuação docente dos professores do IFSUL, não tem relação alguma como o rádio, apenas um (a) docente demonstrou algum tipo de relação desta mídia com seus afazeres pedagógicos.
Quando perguntado se durante a docência no IFSUL o (a) professor (a) utiliza o rádio, apenas um (a) afirma que sim, os demais afirmam nunca terem usado este equipamento, por conseguinte, quando solicitado que fosse numerado em ordem de preferência, a mídia mais importante para seu afazer pedagógico (tendo como opção: rádio, televisão/vídeo e computador), todos (as) os (as) professores (as) consideraram como mídia mais importante para seu afazer pedagógico, o uso do computador, em segundo lugar a televisão/vídeo e por último, o rádio.
Concluo, que o rádio não esta presente dentro das propostas dos (as) seis professores (as) do IFSUL, apenas um (a) utiliza esta mídia em seu afazer pedagógico.
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
PÓLO DE HERVAL
CURSISTA: Eduardo Garralaga Melgar Junior
DATA: 22 de junho de 2011.
MÓDULO Rádio de Herval
ETAPA 2 - Atividade 1 – Projeto Rádio na Escola
Rádio no IFSUL, uma proposta em construção
Introdução:
Em consideração a afirmativa “que o rádio não esta presente dentro das propostas dos (as) seis professores (as) do IFSUL, apenas um (a) utiliza esta mídia em seu afazer pedagógico”, dados extraídos da pesquisa demandada pelo Curso de Especialização Lato Senso em Mídias na Educação, realizada no período de 15 a 18 de junho de 2011, com a participação de 07 professores (as). Tínhamos como objetivo diagnosticar a forma com que o rádio se apresenta no IFSUL, espaços em que este meio de comunicação circula, bem como, interferências/relações com os afazeres pedagógicos dos professores.
Por falta de tempo hábil, não foi possível aprofundar o banco de dados do projeto (ampliando ao maior número de professores), nem mesmo interpor uma enquete aos educandos do IFSUL para que pudéssemos cruzar os dados coletados na enquete realizada com os (as) professores (as), com possíveis percepções dos educandos sobre o rádio. Contudo, enquanto docente, percebo que a falta desses dados poderá inviabilizar qualquer iniciativa que venha a consolidar um projeto de Rádio no IFSUL, uma vez que, todos os sujeitos da Comunidade Escolar, devem ser parceiros e côa-autores deste tipo de projeto.
Minha proposta será para que os docentes, a partir de suas próprias percepções, possam estar levando para sala de aula este diálogo e junto com seus educandos, façam um certame para a elaboração de uma proposta real de construção de um Rádio Comunitário no Instituto Federal de Educação. Penso que esta proposta poderia nascer da sala de professores
estendida a participação de todos os educandos, em assembléia geral, poderia definir um grupo de trabalho para avaliação técnica e outro para avaliação burocrática, necessária para a consolidação deste projeto.
Temática:
Considerando a pesquisa concluída em 18 de junho de 2011, irei utilizar os dados coletados na alternativa sétima, onde faço a seguinte interrogação: “Numere em ordem de preferência qual(is) abordagens uma rádio deve priorizar no espaço escolar?”. A resposta mais corrente foi a de que, os (as) professores (as) acreditam que se deva priorizar a utilização do rádio para “obter informações sobre a escola e três docentes para informações sobre Cultura (teatro, filmes, museus, etc)”.
Elejo como temática: Informações sobre a escola (denominando Espaços de Convivências) e Cultura (teatro, filmes, museus, etc, por acreditar também, que além dos professores, os jovens têm enorme potencial para desenvolver esta temática), e ainda, embora não tenha surgido na enquete, incluo esportes no quesito Cultura.
Desse modo:
TEMA: Espaços de Convivência e Cultura.
Proficuidade:
Em inúmeras experiências exitosas, compartilhadas e debatidas durante a primeira etapa deste módulo, não tenho dúvidas que o rádio poderá reafirmar a identidade profissional dos docentes e educandos (as) do IFSUL, além de criar espaços de convivência, debates a cerca dos mais diversos assuntos de cunho institucional e cultura, com pleno crescimento intelectual/crítico dos (as) professores (as) e educandos (as).
Para Gonçalves e Azevedo, “o Projeto Rádio-Escola se constitui numa proposta de educação para as mídias. A familiaridade com os equipamentos próprios da comunicação radiofônica, associada a exercícios de elaboração coletiva da programação a ser veiculada, permitirá à comunidade escolar construir seu próprio discurso”, para elas, isso acontece porque acabasse “transmitindo a todos o que pensa, deseja e necessita para a melhoria das relações entre a comunidade escolar e seu entorno”. Desse modo para Gonçalves e Azevedo “se constitui numa prática viva da cidadania, que contribui, certamente, para a construção de uma sociedade mais justa, formada por cidadãos capazes de decidir o próprio destino”.
Penso que será alcançada proficuidade plena no desenvolver deste projeto, assim como Filho e Patrocínio acredito que “as crianças e os jovens envolvidos no processo de produção radiofônico-escolar estão em constante relação com o ambiente sócio-cultural que os circulam”. Desse mesmo modo, para os autores “o rádio inserido no processo de ensino aprendizagem pode contribuir sendo uma porta de entrada ao conhecimento de novos estilos, formatos, linguagem, fazendo com que a dinâmica escolar se torne mais dinâmica e atraente”, tão necessárias para ressiginificar os espaços de aprendizagem, seja em escolas de nível fundamental, média e técnica, como as Universidades.
Materiais e Recursos financeiros:
Utilizo como referência para elaborar este quesito do trabalho, o “Programa Educon”, da Secretaria de Educação de São Paulo.
ESTRUTURA TÉCNICA - “Kit completo para começar a brincadeira”
EQUIPAMENTOS
• Mesa de som
• Microfone
• CD PLAYER
• TAPE DECK
• Gravador (Repórter)
• Caixas de som
• Transmissor ou amplificador
ESPAÇO - “Local onde tudo se cria, se produz e se divulga por isso indispensável”
• Estúdio 2x2 m (mínimo)
• Acesso Privativo
• Mesa e cadeiras
• Prateleira
• Computador (opcional)
Observação: No manual citado nas referências, estão as especificações técnicas de cada um desses equipamentos.
Previsão orçamentária no valor de R$ 11 mil reais, valores pesquisados por mim, não disponibilizados na cartilha de referência.
Referências:
BRASIL, SÃO PAULO. Secretaria Municipal de São Paulo, DOT Fundamental e Médio - Guia de Implementação de Projeto Rádio Escolar - Programa Educon, IN: www.usp.br/nce/manual/paginas/manual1.pdf, acesso em 21 de junho de 2011.
FILHO, Carlos Helder da Ponte & PATROCÍNIO, Kátia Regina Azevedo. O Rádio na Escola como Instrumento Educativo: Estudo de caso do Programa “Antenados”. In:
http://www.catavento.org.br/arquivos/O_RADIO_NA_ESCOLA_COMO_INSTRUMENTO_ EDUCATIVO.pdf, acesso em 14 de junho de 2011.
GONÇALVES, Elizabeth Moraes & AZEVEDO, Adriana Barroso de. O Rádio na Escola como Instrumento de Cidadania: uma análise do discurso da criança envolvida no processo. In: http://www2.metodista.br/unesco/GCSB/comunicacoes_radio_escola.pdf, acesso em 17 de junho de 2011.
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